1. Projeto Quercus Green Cork                 

A EPAMAC abraçou o projeto Quercus Green Cork, iniciativa esta que consistia na recolha massiva das rolhas de cortiça, contribuindo para um autofinanciamento para a reflorestação dos espaços ardidos, com espécies autóctones... 

Hoje, dia 12 de outubro, finalmente foram entregues 30 caixas de rolhas no Modelo/Continente do Marco de Canaveses. 

2. Sabem como se faz um filme de animação?     

Os alunos e alunas do 2°TTAR sim! 

A turma concluiu a O F I C I N A de C I N E M A de A N I M A Ç Ã O com o sobejamente conhecido realizador e produtor A b i F e i j ó, entre 7 e 9 de Outubro, na EPAMAC. Interrompida no ano letivo passado aquando do encerramento das Escolas por força da pandemia por Covid 19, a oficina foi uma iniciativa da Câmara Municipal de Marco de Canaveses, no âmbito do Plano Integrado Inovador de Combate ao Insucesso Escolar (PIICIE). A turma começou por visitar a Casa-Museu de Vilar, em Lousada, propriedade de Abi Feijó, que lhes deu a conhecer um pouco do fantástico mundo do Cinema de Animação e das suas respetivas técnicas. Ao longo das sessões da Oficina na EPAMAC, os/as alunos/as elaboraram um guião a partir do tema escolhido - a influência das alterações climáticas na agricultura europeia - , aprenderam a criar o respetivo 'storyboard' e a animá-lo com a técnica escolhida. O resultado não poderia ter sido mais surpreendente: com simples cartolina preta, papel de seda colorido e um pouco de areia criaram cenários e personagens como por magia! Depois de montado e editado, o filme será apresentado na primeira Mostra de Cinema de Animação do Concelho, no próximo dia 30 de Outubro, no Auditório Municipal de Marco de Canaveses, evento reservado aos alunos das quatro escolas participantes e respetivos familiares. Os/as alunos/as agradecem esta incrível oportunidade ao Município, à EPAMAC e ao carismático Abi Feijó com quem aprenderam imenso!

Aguardam com emoção o resultado final desta experiência cinematográfica e vocês, ficaram curiosos?

3. Ação de sensibilização: "As Alterações Climáticas e a Agricultura na Europa" 

A sessão de esclarecimento "As Alterações Climáticas e a Agricultura na Europa", organizada pelo Clube europeu da EPAMAC, em parceria com o Europe Direct do Tâmega e Sousa, teve como orador o Dr. Rui Cruz, doutorado em Biotecnologia.

Os alunos do 2.º ano de Técnico de Produção Agropecuária (TPA) foram, uma vez mais, alertados para esta temática (As alterações climáticas) que está na ordem do dia, mas sobretudo para o impacto destas alterações na agricultura e respetivas soluções ou estratégias para minimizar este impacto.

No final da sessão os alunos colocaram questões, evidenciando o seu interesse e atenção para a problemática.

Serão certamente futuros Técnicos de Produção Agropecuária mais conscientes e preocupados com as suas ações e o seu impacto ambiental.

O produto final será a elaboração de uma notícia com as principais conclusões da sessão. 

4. Produto Final  - Notícia - Conclusões da sessão de sensibilização - As Alterações Climáticas e a Agricultura na Europa

No dia vinte e dois de outubro, a turma do 2.º ano do curso de Técnico de Produção Agropecuária (TPA) da Escola Profissional de Agricultura e Desenvolvimento Rural de Marco de Canaveses (EPAMAC), no âmbito do Clube Europeu, assistiu a uma Sessão de sensibilização dirigida por Carlos Graf - representante do Europe Direct do Tâmega, Sousa e Alto Tâmega - e por Rui Pacheco, doutorado em Biotecnologia. No decorrer desta sessão de sensibilização foram abordados os seguintes temas: a destruição das florestas; o maior poluente de Co2; e, por fim, as alterações climáticas e a agricultura na Europa.

Com esta sessão pudemos refletir sobre questões essenciais sobre o tema e saber que por exemplo até agora a temperatura global aumentou 0,5ºC e em 2030 prevê-se um aumento de 1,5ºC, sendo que o principal influente desta ação é o homem, que duplica a existência de CO2 na atmosfera. Esta situação é deveras preocupante porque o impacto deste aumento da temperatura provocará uma série de consequências indesejáveis: chuvas intensas, seca, cheias, alterações de sazonalidade, entre outros, o que por sua vez terá também um grande impacto na agricultura e, consequentemente na nossa sobrevivência. Temos cada vez mais que nos adaptar para sobreviver.

Um dos dados que ficamos a conhecer com o Dr. Rui Pacheco foi que a partir de 2017 o nível de importações de vegetais na União Europeia aumentou, ou seja, nós não poluímos, mas os outros países estão a produzir CO2 para nós, a poluir por nós. No entanto, o impacto do metano é trinta vezes maior do que o de CO2, sendo a agricultura uma das principais causas do aquecimento global.

Já são visíveis várias alterações. A Itália perdeu mais de 10 mil milhões de euros com as variações de temperatura. Por exemplo na Sicília começaram a apostar mais na agricultura em frutos tropicais, uma vez que, com este aumento de temperatura, as culturas que plantavam naquela zona já não se adaptavam às condições climatéricas. Neste momento, a Sicília é um dos maiores exportadores da Europa em frutos tropicais.

Tal como na Itália, em outros países, também se tomaram medidas, por exemplo na Espanha em que o consumo de água na agricultura foi reduzido.

Na Inglaterra e no país de Gales se se produzisse maioritariamente produtos orgânicos a produção era muito menor, ou seja, este país não teria alimentos suficientes para se sustentar e o número de importações iria aumentar.

Desta forma, foram discutidas, durante a sessão, algumas propostas para solucionar o problema: alternar culturas; diminuição da utilização de fertilizantes; uso mais eficiente da água; introdução de animais mais tolerantes ao calor; adaptar culturas com a ajuda da diversidade genética existente e novas possibilidades oferecidas pela biotecnologia; alterar as sementeiras e a aplicação do tratamento; diversificação de culturas; melhorar a eficácia do controlo de pestes e doenças, por exemplo, através de uma melhor monotorização e diversificação de culturas; reduzir o consumo de carne ( mas não totalmente, uma vez que se o consumo reduzir drasticamente vai ter de se aumentar a produção de alimentos que substituam a carne, tal como é o caso da soja também se prejudica o planeta, sendo que o ideal é promover o equilíbrio do ecossistema).

A atualidade não foi descurada e foi inevitável abordar o tema da ordem do dia: Covid-19. Na opinião do Dr. Rui Pacheco o que estamos a viver é um verdadeiro desastre ambiental, visto que na China têm de se destruir as florestas para terem campos suficientes para cultivar, o que leva a que os animais fiquem sem abrigo e se aproximem das zonas habitáveis e, portanto, dos humanos, trazendo doenças contagiosas e perigosas para a nossa saúde. 
Alunos do 2.° TPA 

5. Resultado esperado  - Experiência Cinematográfica dos alunos da Epamac

 https://vimeo.com/482109092

Password: CIM2020

6. Evidencias - Clube Europeu 2019-2020